Enxofre traz cada vez mais prejuízo e não é a primeira opção quando o assunto é desenvolvimento sustentável
*Por Francisco Bakaus Junior
Nos últimos anos, falar sobre sustentabilidade deixou de ser tendência e virou prioridade. Agora, a inovação precisa caminhar junto a preocupação ambiental, e empresas de todos os setores estão se adaptando a essa nova realidade.
O cenário ambiental tem sido marcado por uma mudança crucial: a busca por práticas mais sustentáveis e inovações tecnológicas que respeitem o meio ambiente. Entre os setores mais impactados por essa transformação, destaca-se o da agricultura e da indústria química. Uma tendência emergente e significativa é a substituição de elementos como o enxofre por alternativas mais amigáveis ao meio ambiente, como o fósforo. Mas o que isso realmente significa para o nosso futuro?
O enxofre é um elemento essencial para diversas indústrias, sendo utilizado em fertilizantes e produtos químicos. No entanto, suas emissões em grandes quantidades têm consequências negativas. O enxofre contribui para a acidificação do solo e da água, além de estar associado à chuva ácida, que afeta a biodiversidade e a saúde humana.
Nos setores agrícola e industrial, o uso excessivo de compostos à base de enxofre é prejudicial ao meio ambiente e o fósforo vem ganhando espaço como uma alternativa promissora. Embora já seja utilizado na agricultura, especialmente como componente de fertilizantes, pesquisas indicam que ele pode substituir o enxofre em diversas aplicações, reduzindo os impactos ambientais.
A inovação sem enxofre passa por otimizar o uso de fósforo e outros elementos que possam melhorar a saúde do solo e das plantas, sem prejudicar o meio ambiente. Estudos mostram que o fósforo tem a capacidade de melhorar a eficiência dos fertilizantes, reduzindo a necessidade de compostos químicos mais agressivos.
Assim, o reflorestamento também entra no assunto também. A restauração de áreas degradadas e o plantio de árvores nativas promovem a recuperação do solo e a fixação de nutrientes. O fósforo, em particular, desempenha um papel vital na saúde das plantas, auxiliando no crescimento das raízes e na fotossíntese. Quando integrado a projetos de reflorestamento, pode acelerar a regeneração natural do ecossistema.
Com isso, é perceptível que as empresas e indústrias estão começando a perceber que a sustentabilidade não é apenas uma exigência ética, mas uma oportunidade de inovação e crescimento. É importante termos em mente que a transição para uma agricultura e indústria mais sustentáveis é um caminho sem volta. A substituição do enxofre pelo fósforo, juntamente com o avanço de práticas regenerativas como o reflorestamento, demonstra que é possível inovar sem comprometer o meio ambiente.
Embora ainda existam desafios, o futuro é promissor. O que antes era visto como inviável está se tornando uma realidade concreta, à medida que novas tecnologias são desenvolvidas e implementadas e a inovação sem enxofre está sendo cada vez mais real.
* Francisco Bakaus Junior, Gerente Nacional de Vendas e Marketing da Paraná
Sobre Produtos Paraná
Desde 1952 no mercado, a Produtos Paraná marca presença significativa no cotidiano dos brasileiros, sendo reconhecidos pela qualidade e segurança. A empresa prioriza a utilização de matérias-primas certificadas, com destaque para o selo FSC, que assegura a rastreabilidade e a procedência da madeira, garantindo sua origem não associada ao desmatamento. Além disso, há um compromisso constante em assegurar que todos os seus produtos sejam ecologicamente corretos.
A marca categoriza seus produtos em três linhas principais: Chamas, que inclui fósforos, acendedores em gel e velas; Cozinha, com itens como palitos, espetos, folhas de alumínio, filmes de PVC e sacos para alimentos; e Limpeza, abrangendo prendedores e produtos destinados ao tratamento de calçados. Graças a essa diversidade e ao compromisso com a qualidade, a Produtos Paraná se destaca em seu segmento no Brasil, com ampla distribuição em todo o território nacional e presença em alguns países do Mercosul.