Festval promove encontro de ex-colaboradores do Bamerindus | JValério

Festval promove encontro de ex-colaboradores do Bamerindus

25/06/2024

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Encontro na loja da Kennedy reuniu profissionais que trabalharam na sede administrativa do banco, onde hoje funciona a maior unidade da rede

A área gourmet do Festval Kennedy, em Curitiba, serviu de palco para um grande reencontro na terça-feira (18). Antigos colaboradores do Banco Bamerindus participaram de uma noite de queijos e vinhos promovida pelo Festval com o objetivo de homenagear os profissionais que trabalharam na antiga sede administrativa do banco, que funcionava no espaço onde hoje está o supermercado, na Avenida Presidente Kennedy, 3.080.

 

O evento reuniu cerca de 80 ex-colaboradores que passaram grande parte da trajetória profissional atuando naquele endereço e dedicaram suas carreiras ao crescimento e fortalecimento do banco. Desde dezembro de 2023, o local abriga a maior unidade do Festval, com mais de 3 mil metros quadrados de área de vendas.

O encontro foi marcado por memórias e emoções à flor da pele. Roberto Tadeu, que começou na empresa como estagiário de programação, em 1975, e chegou ao cargo de CIO (Chief Information Officer ou diretor de Tecnologia da Informação, em português), contou que ainda não tinha tido coragem de voltar ao local onde trabalhou por mais de 30 anos – e que os colaboradores chamavam de Kennedy 3080, por conta do endereço. “Eu achei que não teria coração para subir essas escadas, aqui é uma segunda casa e esse momento traz lembranças incríveis. O trabalho do Festval para preservar essa estrutura foi fantástico”, comentou.

 

Tadeu destacou ainda a importância da união e do espírito de equipe que sempre caracterizaram a instituição. “Estamos aqui celebrando não só um reencontro, mas a essência do que construímos juntos. Todos fizeram parte dessa história e hoje revivemos isso com muita alegria”.

 

 

ARQUITETURA

 

O icônico edifício construído na década de 1970 teve sua arquitetura mantida, em homenagem à sua história e importância para o desenvolvimento econômico do Paraná. Presente no evento, a arquiteta Morgana Weiler, da Sasis Arquitetura, disse que um dos desafios do projeto foi transformar o que era um espaço administrativo em um supermercado, com todas as exigências que essa nova funcionalidade apresenta.

 

Segundo ela, a proposta foi manter as características originais da obra, não apenas pelo valor histórico para a cidade, mas por sua contribuição arquitetônica. “O projeto foi desenvolvido por cinco arquitetos que têm uma importância no cenário da arquitetura modernista de Curitiba. O imóvel tem uma característica muito ritmada das esquadrias e tudo isso foi preservado, não houve nenhum tipo de alteração estrutural na proposta original do prédio”, explica Morgana, que trabalhou em parceria com o escritório ARTD³ Arquitetura, da arquiteta Karina Kawano e da designer de interiores Denise Maruishi, responsáveis por todas as intervenções internas da loja.

 

Além do Bamerindus, o imóvel também serviu de sede para as instituições financeiras que o sucederam, caso do HBSC e Bradesco.

 

Ana Camargo, que trabalhou na sede da Kennedy por 39 anos e 11 meses – como fez questão de frisar – classificou o evento como “um resgate de vida”. “Perceber esse espaço tão lindo, tão dedicado ao cliente, era tudo o que a gente defendia na área, o cuidado, o carinho com o público. Foi um resgate da identidade do banco, da melhor forma possível, porque o Festval mantém esse cuidado com a experiência do cliente”, apontou a antiga colaboradora, que começou como estagiária e encerrou a carreira como diretora na área de telecomunicações do banco.

 

PRESENTE

 

A atmosfera nostálgica tomou conta da noite e contagiou até mesmo os anfitriões. Paulo Beal, diretor de TI e RH do Festval, relembrou o vínculo da família Beal com a instituição. “Temos uma história de parceria com o Bamerindus desde Cascavel, onde nós trabalhávamos com o banco no início dos negócios da família, na década de 1970”, relembrou.

 

Segundo Carlos Beal, diretor comercial e de marketing, é possível perceber que uma parcela do público que hoje frequenta a loja da Kennedy vai em busca da memória afetiva do Bamerindus. “É o resgate de um patrimônio que pertence a Curitiba e nós não poderíamos mudar, transformá-lo em supermercado, sem preservar a sua história”, afirmou.

 

Entre os convidados, a sensação de resgate e pertencimento foi unânime, de que o reencontro não só proporcionou uma viagem ao passado, mas também reforçou laços que, apesar do tempo e da distância, continuam fortes. “Quando o Bradesco decidiu fechar esse prédio e colocar à venda, gerou a expectativa de quem iria comprar, o que seria colocado aqui. Nós (ex-colaboradores) ficamos acompanhando o tempo todo. Quando recebemos a notícia de que seria uma grande loja do Festval, foi um motivo de alívio, todos ficaram muito contentes”, destacou Adir Model, que trabalhou por 43 anos na sede e chegou à Gerência de Sistemas.

 

FESTVAL KENNEDY

 

Com mais de 3 mil metros quadrados, o Festval Kennedy conta com amplo estacionamento para 150 veículos, um espaço gourmet de 600 metros quadrados com 2 buffets a kilo, sendo um de culinária brasileira e outro de culinária oriental, cafeteria com 30 lugares que oferece café moído na hora, Sala Calma para receber clientes com autismo, além da estação de sustentabilidade Festval Recicla.

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